LEJEUNEACEAE

Bryopteris filicina (Sw.) Nees

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Bryopteris filicina (LEJEUNEACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.211.822,24 Km2

AOO:

200,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil. Possui distribuição Neotropical (Gradstein, 1994); no Brasil ocorre amplamente distribuída nos Estados de Roraima, Pará, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, em todos os Estados das regiões Sul e Sudeste (Bastos, 2012). Foi registrada em altitudes que variam desde o nível do mar até cerca de 2.500 m (Costa et al., 2005).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie apresenta distribuição neotropical e no Brasil é amplamente distribuída.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Synopsis Hepaticarum 284. 1845., a espécie pode ser comumente confundida com B. diffusa, da qual distingue-se por vários aspectos; dada sua enorme distribuição, apresenta plasticidade em sua morfologia (Gradstein, 1994).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: B. filicina é considerada uma das espécies mais comuns e conspícuas das formações florestais úmidas de altitude dos neotrópicos (Gradstein, 1994). O mesmo autor afirma ainda que a espécie é a mais frequentemente coletada entre as integrantes da família Lejeuneaceae.

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal
Fitofisionomia: Ocorre em áreas de Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta, de Terra-Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Vegetação sobre afloramentos, rochosos e área antrópica (Bastos, 2012).
Detalhes: Plantas maiores que 25 cm, dioica, ocorrendo como corticícola, epíxila e às vezes rupícola em bosque de florestas tropicais virgens ou perturbadas, em áreas de Cerrado (lato sensu), Floresta ciliar e/ou de Galeria, Floresta de Terra-Firme, Floresta de Várzea, Floresta Ombrófila e Floresta Ombrófila Mista (Gradstein, 1994; Bastos, 2012).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada como "Em perigo" (EN) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado de Minas Gerias (COPAM-MG, 1997).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Com ampla distribuição em três dos grandes domínios fitogeográficos brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica), a espécie se encontra protegida dentro dos limites de diversas unidades de conservação (SNUC), de diferentes categorias e estâncias. Entre elas: Estação Ecológica Murici, AL; RPPN Frei Caneca, PE; Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Reserva Biológica do Tinguá e Área de Proteção Ambiental Cairuçu, RJ; entre diversas outras ao longo de sua distribuição (CNCFlora, 2011).